Plenária ampliada do Comitê de Solidariedade ao Pinheirinho
31de março - 14h às 14h - Sintaema
Av. Tiradentes, 1323 - Est. Metrô Armênia - São Paulo/SP
No dia 31 de março, as entidades que formam o “Comitê de Solidariedade ao Pinheirinho” irão realizar uma plenária ampliada, para discutir a continuidade da campanha em defesa da luta dos moradores de São José dos Campos que tiveram suas casas destruídas pela polícia, por ordem do prefeito Eduardo Cury e do governador Alckmin, ambos do PSDB.
Exatamente porque entendemos que o violento ataque ao Pinheirinho é apenas um dos muitos exemplos da política de higienização étnico-social, criminalização da pobreza e dos movimentos sociais que se organizam para combatê-la, a plenária contará com a presença de representantes de diversas comunidades e entidades que têm organizado a resistência a esta política.
Desta forma, além dos moradores do Pinheirinho, estarão presentes representantes da Favela do Moinho, que recentemente foi vítima de um incêndio criminoso; dos movimentos que resistem ao projeto de “sofrimento e dor” imposto pelo prefeito Kassab (PSD) na “Nova Luz” (“cracolândia”); dos trabalhadores e estudantes da USP que têm se enfrentado com a repressão do Estado e da própria reitoria; dos movimentos de ocupação no centro da cidade, que também tem sofrido constantes e fortes ataques, além de entidades como MST e MTST.
Numa demonstração da necessidade de unidade para se combater esta situação, que, a plenária também já tem a presença confirmada de representantes das seguintes centrais sindicais e entidades: CSP-Conlutas, Intersindical, Unidos pra lutar, Consulta Popular e Pastoral Operária Metropolitana de S. Paulo.
Além da solidariedade a estas lutas, o objetivo da Plenária é, também, avançar na organização da resistência aos ataques aos movimentos sociais e populares, em nível nacional, que têm se intensificado na medida em que avançam as obras relacionadas aos chamados “Grandes Eventos” (Copa e Olimpíadas) e em função das obras do PAC, cuja submissão aos interesses do Capital tem resultado na remoção de populações inteiras, como em Belo Monte; em ataques a quilombos, como o do Rio dos Macacos, na Bahia, e numa série de outras atrocidades, realizadas com a cumplicidade ou por ação direta do Governo Dilma.
Diante desta situação, o caminho já foi apontado pelos moradores das comunidades atacadas que, a exemplo do Pinheirinho, continuam resistindo, ou por ações como a do MTST que, recentemente, em Embu das Artes e em Santo André, criou novas duas ocupações, com cerca de 1200 famílias, chamadas “Novo Pinheirinho”.
Entidades que já integram o “Comitê de Solidariedade ao Pinheirinho” e assinam esta convocatória: Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), Brigadas Populares, Centro Acadêmico de História da USP, Coletivo Faísca, Consulta Popular, CSP Conlutas, Fenajuf, Fenasp, Federação dos Trabalhadores em Rádio e TV (FITERT), Fórum das Pastorais Sociais, Fórum Popular de Saúde, Frente em Defesa do Povo Palestino, Grupo de História da Unifesp, Intersindical, Movimento Quilombo Raça e Classe, MTST, Oposição Alternativa Apeoesp, Oposição de Correios de São Paulo, Pastoral Operária Metropolitana, POR, PSOL, PSTU, Sindicato de Trabalhadores Editoras de Livros (SEEL/SP), Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Sindicato dos Químicos de São José dos Campos, Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores Metroviários, Sindicato Unfificado dos Químicos Campinas, Osasco Vinhedo e Região, Sindicato dos Advogados de São Paulo, Sindsef, Oposição Sinpeem, Sinsprev, Sintrajud, Sintusp, Subsede Apeoesp São Miguel, Subsede Apeoesp Zona Sul, Unidos Pra Lutar, Movimentos de Bairros e Favelas/PCR, Assembléia Popular, Subsede Apeoesp Lapa, Associação Cultural Corrente Libertadora, Sintaema, MML-Movimento Mulheres em Luta, Universidade em Movimento, CRESS-Conselho Regional de Serv iço Social, liga Proletária Marxista.
Junte-se a esta luta, todos à Plenária Ampliada!